terça-feira, 19 de abril de 2016

Não vai ficar a nível de TCE, pois o Sartori colocar o Schirmer no TCE é justamente amorcegar todas as irregularidades cometidas em seu mandato

Tribunal de Contas do Estado (TCE) realiza, neste mês, uma nova auditoria na obra de ampliação do prédio da Câmara de Vereadores de Santa Maria, iniciada em 2012 e parada desde janeiro de 2013. Os trabalhos devem ocorrer na segunda semana de dezembro. Os auditores já realizaram inspeções em meses anteriores.
O TCE pediu que a Câmara apresentasserelatórios e laudos de execução das fundações da obra de ampliação do prédio. O material deveria ser apresentado pela Engeporto, empresa que ficou responsável pelos serviços, e também pela prefeitura, que ficou com a tarefa de fiscalizar as atividades. No entanto, prefeitura e empresa ainda não apresentaram os laudos.
Conforme o TCE, a Câmara pediu mais prazo para apresentar a documentação. Isso porque, à época dos serviços, a fiscalização dos trabalhos da obra ficava a cargo do Setor de Engenharia e Arquitetura da prefeitura. A Presidência da Câmara afirma que a prefeitura deve encaminhar, em breve, os laudos de acompanhamento da obra.
Já o relatório de execução das fundações, feito pela Engeporto, não foi apresentado à Câmara. A Presidência da Câmara afirma que a construtora disse não ter esses relatórios. O Legislativo, agora, trabalha na contratação de um engenheiro que faça o relatório das execuções das fundações, que é uma espécie de radiografia de consistência do prédio. Ainda não há prazo de isso ocorrer.
Câmara aplicouna obra que está parada, R$ 1,5 milhão, conforme o TCE. A ampliação do prédio está orçada em R$ 4,9 milhões. O Legislativo também trabalha no acondicionamento dos materiais de construção da obra, que estão no canteiro de obras, para que não sejam perdidos. Conforme a Presidência da Câmara, essa é uma orientação do TCE.
Terceirização de serviço será apurada pelo TCE
Preliminarmente, o TCE verificou que houve terceirização dos serviços da obra. Conforme o órgão há, até o momento, a constatação de que a Engeporto, que fez parte da obra e que teve o contrato rompido, terceirizou o serviço de execução das fundações. O TCE apurará também essa situação, uma vez que tal prática atentaria contra a Lei de Licitações.
Os trabalhos do TCE abrangerão as atividades ocorridas desde 2011 – período que antecedeu o começo das obras. 

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